Reprodução/ Instagram
O que era para ser mais uma corrida comum na noite do sábado (28) virou um pesadelo para Egmar de Paula, de 55 anos. Motorista de aplicativo, torcedor declarado e sócio do Athletico, ele teve seu carro atacado e depredado por um grupo de torcedores do próprio clube, logo após o clássico Atletiba na Arena da Baixada, no sábado (28), na Arena da Baixada.
Egmar havia deixado o filho em casa após o jogo, e decidiu seguir trabalhando com o aplicativo. Pegou quatro passageiros com camisas do Coritiba na região da Água Verde e seguia em direção ao bairro Uberaba quando, no cruzamento das ruas Brigadeiro Franco com Brasílio Itiberê, foi surpreendido por uma multidão.
"Do nada, vieram cerca de 30 pessoas, começaram a gritar, subiram no carro, quebraram os vidros e agrediram um dos passageiros. Foi aterrorizante. Só consegui pensar em tirar os meninos dali", contou ele.
O carro, um Nissan Leaf elétrico — avaliado em cerca de R$ 130 mil — foi completamente danificado. Alugado por Egmar para uso no trabalho, o veículo custa R$ 1.250 por semana. Como o seguro não cobre atos de vandalismo, ele agora enfrenta um prejuízo estimado em mais de R$ 12 mil, sem contar os dias em que ficará impossibilitado de trabalhar.
"Trabalho duro, sou sócio do Athletico, acompanho o time com meu filho há anos. Já fomos juntos para Buenos Aires, Montevidéu. Ver isso acontecer pelas mãos de pessoas que vestem a mesma camisa que a gente, é muito frustrante. Isso não é torcedor, é criminoso", desabafa.
Egmar registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Meio Ambiente e Flagrantes (DMAF) e foi orientado a procurar o 2º Distrito Policial a partir desta segunda-feira (8). No entanto, foi informado de que a investigação pode ser limitada, já que o local do ataque não possui imagens de câmeras de segurança.
Veja como ficou o veículo no vídeo acima.
Catve.com com Portal Nosso Dia
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