Cascavel Futsal enfrenta o Atlântico pela semifinal da Liga Nacional

Semifinalista da Liga Nacional, o Cascavel Futsal precisa quebrar um tabu que já dura mais de quatro anos e meio sem vencer o Atlântico para continuar na briga pelo título da competição. E a missão não é das mais simples. O Galo de Erechim ainda não perdeu jogando em casa nesta edição da LNF e teria que acumular duas derrotas no duelo da noite desta segunda-feira (4) para ser eliminado. Apesar dos números favoráveis ao rival do Cascavel, a serpente ainda acredita que é possível reverter a vantagem do time gaúcho.

O Cascavel Futsal chegou ao Rio Grande do Sul no sábado (2) para o segundo jogo da semifinal da Liga Nacional. A tarefa da serpente é tão difícil que o torcedor já deu até nome para a esperança de ver o time na final da Liga Nacional: "o milagre de Erechim". A derrota por 10 a 7 no Ginásio da Coopavel, em um jogo inexplicável obriga a cobra a vencer o Atlântico duas vezes para ficar com a vaga, no tempo normal e na prorrogação. Como no futsal não tem o chamado saldo de gols, duas vitórias simples bastam.

O desempenho do Cascavel fora de casa não tem sido bom nesta Liga. Em 13 jogos como visitante, venceu apenas quatro, empatou outros três e perdeu seis vezes, aproveitamento de 38%. E para complicar ainda mais o Atlântico tem ótimos números em seus domínios. São 14 partidas, ganhou nove e empatou quatro, aproveitamento de 76%. Não perdeu nenhuma como mandante e teria que perder duas vezes para ser eliminado. Por outro lado, é bom dizer que o Cascavel jogou bem e conseguiu um empate com o galo na primeira fase na casa deles, 3 a 3 no dia cinco de agosto pela 18ª rodada.

O Cascavel vai contar com a volta de Matheus, recuperado de uma lesão. Carlão, expulso no primeiro jogo, é o único desfalque.

O duelo entre Atlântico e Cascavel no Ginásio do Clube Esportivo e Recreativo do Atlântico está marcado para às 20h.

Quem vencer vai enfrentar o Joinville na final marcada para 17 de dezembro, no Ginásio Alcides Pan, em Toledo. O JEC eliminou o Magnus ao vencer o jogo da volta em São Paulo pelo mesmo placar de Joinville, 4 a 3.

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JC1