Esporte

Futebol: contrato entre Londrina e SM Sports não deve ser renovado

Presidente Canuto já pensa no futuro do clube sem Sérgio Malucelli


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A figura de Sérgio Malucelli está ligada diretamente e de maneira muito forte à imagem do Londrina e não é à toa. Os oito anos da parceria com a SM Sports elevaram projetaram ainda mais o Londrina no cenário nacional. A "relação" entre o gestor e o Tubarão começou em 2011, quando o LEC passava por dificuldades e corria até o risco de fechar as portas. O time conseguiu sair da Divisão do Campeonato Paranaense para a Série B do Brasileiro, intercalando acessos seguidos e títulos como em 2014 do Estadual e da Primeira Liga em 2017. A incerteza é outra, fora de campo e envolve um dos grandes responsáveis por todo o crescimento do time londrinense dentro das quatro linhas. No fim de 2020, termina o contrato de dez anos entre Londrina e Sérgio Malucelli, que já anunciou que não tem mais interesse em comandar o departamento de futebol do time, alegando estar desmotivado, desanimado e que vai sair. Ainda segundo ele a decisão é irreversível e o presidente do time, Claudio Canuto afirma que nem um possível acesso do time para a Série A poderia mudar a posição de Malucelli. Com isso uma comissão recente montada dentro do Conselho de Representantes já pensa em alternativas para o futuro que poderia ser um novo parceiro. A comissão formada no conselho quer ter acesso a todos os valores gastos desde folha de folha pagamento das categorias de base até profissional, manutenção do CT da SM Sports. Entre cotas de TV, patrocínios e rendas, o Londrina arrecadou mais de R$ 7 milhões por ano, considerando patrocínios, direitos de transmissão do Paranaense e da Série B do Brasileiro e premiação por participação na Copa do Brasil. Esse valor atualmente fica com a SM Sports, que repassa mensalmente 10% da receita liquída para o Londrina, termo definido em contrato. Com a dificuldade em manter o repasse que era de 20% até 2016, Sergio Malucelli cogitou em reunião a possibilidade de deixar de fazer essa transferência nos últimos dois anos de contrato. O presidente do LEC afirma que é possível fazer com que o Londrina siga, mas precisa pagar dividas que ainda existem, deixar o sonho do novo CT para mais tarde e conseguir um novo parceiro para fazer uma composição de valores, de ideia, de conhecimento de mercado.

Redação Catve.com

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