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Rubis: Pedras vieram da Bahia e nota tem data posterior à apreensão


O caso dos rubis apreendidos esta semana com Marcus Cesar Pereira da Silva, ex-assessor do vereador Misael Junior terá desdobramentos na semana que vem. As pedras preciosas apreendidas em Foz do Iguaçu vieram de uma mineradora localizada em Juazeiro, na Bahia. O site da Secretaria da Fazenda da Bahia mostra que a nota fiscal avulsa foi emitida na sexta-feira (18); dois dias após a apreensão no Aeroporto de Foz do Iguaçu, que ocorreu na terça-feira (16). A empresa remetente é a Associação Intermunicipal dos Garimpos da Bahia do Médio São Francisco. O destinatário da nota é o Marcus Cesar, pessoa física. O valor dos minérios é de R$ 82,5 mil. Consta ainda no site da Secretaria da Fazenda da Bahia um comprovante de recolhimento de ICMS no valor de R$ 3,3 mil, que foi pago também na sexta-feira (18). Segundo o advogado de Marcus, Armando Souza, a nota fiscal com a origem dos rubis foi deixada em Foz do Iguaçu, para análise do delegado da Polícia Federal, que vai analisar o caso na segunda-feira (21). "Apresentamos a nota fiscal de origem da compra das pedras rusticas com a guia de recibo do tributo". Uma das informações que a defesa rebate é quanto ao valor de R$ 14 milhões, informado pela PF. Armando explica que o valor de R$ 82,5 mil que constava na nota de transporte e também na nota da mineradora considera o valor da pedra bruta. Somente após a lapidação e transformação em joia é que a avaliação sobe para R$ 14 milhões. E como essas pedras chegaram até o ex-assessor. Armando diz que ele comprou as pedras. Para ele, a forma como isso foi negociado é irrelevante para o caso. ?Não entrei nesses detalhes. Ele falou que fez a aquisição das pedras e tem os documentos que comprovam a legalidade. E vejo que a forma como negociou não interessa para devolução?. A expectativa do advogado é que as pedras sejam liberadas após a análise dos documentos apresentados. LAUDO DO GEMÓLOGO O blog teve acesso ao laudo do gemólogo, emitido em novembro do ano passado. No documento, consta que a divulgação do documento é proibida. Nele consta a avaliação que se tratam de 7,5 quilos de pedra rubi corindon bruto, originário na Bahia. Algumas das pedras chegam a pesar 150 gramas, conforme o laudo. A avaliação e que o valor é de 3,6 milhões de dólares americanos, que convertido, é de R$ 14 milhões.


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