Câmeras mostram os últimos momentos de vida de Zarhará

Mais de 20 pessoas se reuniram em frente ao Fórum de Foz do Iguaçu, na tarde desta quarta-feira (25), em uma manifestação que pedia justiça pela morte de Zarhará Hussein Tormos.

Familiares e amigos da vítima participaram do ato. No mesmo dia, foi realizada a audiência que deve definir os próximos passos do processo. A equipe de reportagem do Catve.com teve acesso a vídeos de câmeras de monitoramento que registram os últimos momentos de vida de Zarhará. Nas imagens, ela aparece saindo da faculdade e seguindo em direção ao carro; em seguida, o veículo é visto circulando por ruas de Foz do Iguaçu.

A justiça vai decidir se o casal que matou Zarhará irá a júri popular. A acusada é Pâmela da Silva Campos, amiga da vítima. Ela já está presa preventivamente. Se condenada, pode pegar a pena máxima de 45 anos e seis meses de prisão.

A defesa de Pâmela Campos, enviou uma nota. "É importante destacar que, neste momento, a nossa cliente é acusada, mas ainda não houve julgamento, portanto, ela possui presunção de inocência, como garante a constituição federal".

Bruno Martini Vieira também é acusado pelo assassinato qualificado de Zarhará. Ele é namorado de Pâmela e também está preso preventivamente. Se condenado, pode pegar pena máxima de 34 anos.

Esse é um momento do processo em que a justiça vai definir se Pâmela e o namorado dela, o Bruno, vão a júri popular pelo assassinato de Zarhará Tornos. A audiência vai ser pelo formato online, à distância. Os acusados, testemunhas, advogados de defesa e acusação serão ouvidos.

Zarhará Hussein Tormos

Zarhará Hussein Tormos foi vista pela última vez na noite de quarta-feira, 26 de fevereiro, em frente à faculdade Uniamérica, onde cursava Biomedicina em Foz do Iguaçu. Após o desaparecimento, familiares e amigos iniciaram buscas intensas, com diversas campanhas nas redes sociais.

O corpo de Zarhará foi encontrado no dia 28 de fevereiro, dentro do próprio veículo, um Onix vermelho, em uma área de mata nas proximidades de Foz do Iguaçu. O corpo apresentava sinais claros de violência e estava amarrado.

Gabi Lira | Catve.com