Além de fiscalizar, Operação Conectividade vai orientar empresas sobre receptação de cabos

A Operação Conectividade, desencadeada nesta manhã de quarta-feira (17) além de reprimir a receptação de cabos, vai fiscalizar e orientar empresas sobre as leis e como agir em situações adversas. 

"Além de uma ação de repressão é uma operação de orientação e fiscalização. Estamos notificando as empresas/empresários para fazer o cadastro e recolher a taxa devida", explicou o delegado Rodrigo Brown.

Ao todo são 389 alvos das ações em 29 municípios que mobilizam 1.556 policiais, além de representantes da Receita Estadual e das operadoras e empresas de telecomunicações.

O delegado da Polícia Civil, Rodrigo Brown, explica que são são verificados detalhes como se o local tem CNPJ, o tipo de material que trabalha, se recolhe as taxas.

Espera-se como resultado da operação, diminuição do problema que gera transtornos à população do Paraná.

O delegado Rodrigo explicou como funciona a atuação das operadoras. Após encontrado o material, é mais difícil comprovar se ele foi produto de furto/roubo.

"E para que a gente possa responsabilizar um empresário por adquirir um produto furtado ou roubado a gente precisa provar e ai as operadoras com a sua expertise reconhece os materiais que utilizam nas redes e nos propiciam autuação em flagrante, ou responsabilização das pessoas que compram ou receptam o material"

O Major Felipe Serbena Polícia Militar, falou sobre a união das forças de segurança durante a operação e previnindo com isso incentivo as práticas de furtos e roubos de cabos.

O Secretário da Segurança Pública Hudson Leôncio Teixeira explicou que anteriormente o crime era visto com menor potencial ofensivo e que após sancionada a lei, a pratica se agrava. Antes o criminoso era preso, o material apreendido, e o autor solto após audiência de custódia, momento que retornava para as ruas e praticava novamente o ato.

Segundo o secretário, nas ações como as desencadeadas hoje, as equipes vão até as empresa e caso localizem materiais, eles são levados para procedimento administrativo, na sequência para Receita Estadual que fará a cassação do alvará e CNPJ da empresa que receptou o produto.

Operações serão realizadas semanalmente para não onerar a empresas e policiais, além de orientar as empresas sobre a conduta correta.

Evelyn Antonio | Catve.com