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Ataque no Lago: vítima conta detalhes do momento

Homem fingiu estar armado, mas na verdade era o aparelho celular


Imagem de Capa

A equipe de reportagem do Catve.com conversou com a vítima do ataque ocorrido na região do Lago, em Cascavel. A mulher, que foi perseguida por um homem no início da tarde de quinta-feira (4), relatou com detalhes o momento.

A situação aconteceu por volta das 13h08 de quinta-feira (4), na rua José Bartinik, cruzamento com a rua Padre Carlos Nitzko.

Nas imagens, é possível ver a vítima, vestida com roupas claras, indo para o meio da rua enquanto, logo atrás, surge um homem de roupas escuras. Em seguida, ela corre em direção à rua Padre Carlos Nitzko segurando a bolsa à frente do corpo, tentando fugir do agressor. O suspeito, depois, segue em direção à área de mata.

A mulher relatou os momentos de desespero vividos durante o ataque. Em entrevista, ela descreveu exatamente o que aconteceu:

"Era por volta das 1h da tarde, eu sempre faço aquele trecho, eu estava indo trabalhar, né? Então, quando aconteceu esse ataque, esse rapaz me segurou o pescoço, simulou que estava armado. E quando eu virei, eu vi que era o celular dele, que ele não possuía nenhum tipo de arma, nada."

Ela conta que, ao perceber que o agressor não estava armado, tentou reagir:

"Aí eu comecei a gritar, pedir socorro, saí correndo. Ele foi até uma altura, atrás de mim, aí os cachorros do vizinho começaram a latir. E ele se sentiu, acho que se espantou, se assustou também, e ele saiu correndo para dentro da mata."

A vítima afirmou que moradores e testemunhas ainda tentaram localizar o suspeito, mas sem sucesso.

"E a gente até tentou procurar para ver se a gente achava ele, e não encontramos ele. A Guarda Municipal esteve lá, mas a gente não conseguiu achar ele."

Ela faz um alerta para que outras pessoas evitem o local, que já registra ocorrências semelhantes:

"Mas fica de alerta para que outras pessoas não passem por ali, e que o órgão de segurança, quem é responsável pela segurança desse lugar, desse local, tome alguma providência, porque senão não você é a última pessoa a passar por isso."

A denunciada ainda reforça que episódios desse tipo não são novos na região:

"Como já teve outros relatos, já teve muita gente, crianças, mulheres, enfim, que estavam passando por ali, que passaram pela mesma situação. Então, que alguém que tome providência, porque está bem perigosa aquela região ali, um lugar que é para ser um lugar de lazer, para você caminhar de manhã".

Gabi Lira | Catve.com

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