Imagem: PF
A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira (3) um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal em investigação sobre crimes ambientais e possível porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
A ação foi motivada por informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) sobre a prática de caça ilegal no interior do Parque Nacional do Iguaçu, uma Unidade de Conservação Federal.
As informações iniciais apontam para o envolvimento de servidores da área de segurança pública, incluindo um policial penal.
A investigação apura a conduta de um homem que, em setembro de 2025, foi flagrado por câmeras de monitoramento, conhecidas como armadilhas fotográficas, em uma trilha de caça dentro dos limites do parque. Nas imagens, datadas de 17 de setembro, o investigado aparecia armado com uma espingarda e acompanhado de duas pessoas ainda não identificadas.
O modo de operação investigado envolve o uso de armamento e a entrada em área de proteção integral para praticar caça ilegal, atividade que representa grave ameaça à fauna local, incluindo espécies em risco de extinção.
O Policial penal já havia sido alvo de investigação anterior, em 2021, por fatos semelhantes próximos à unidade de conservação. Na época, a Polícia Federal confirmou a prática do crime de caça, mas não houve indiciamento formal por se tratar de infração de menor potencial ofensivo.
Na operação desta segunda-feira, foram apreendidas três armas de fogo, uma espingarda e duas pistolas, munições, materiais de caça e carne de peixe congelada. Todo o material foi encaminhado para perícia. As investigações continuam em andamento.




Bruna Guzzo | Catve.com com PF
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