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Polícia confirma sétima vítima de padre preso e detalha como denúncias chegaram às autoridades

Relatos chegaram primeiramente ao conhecimento da Polícia Militar


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Catve

Com a prisão do padre Genivaldo Oliveira dos Santos, de 42 anos, em Cascavel, cresceu a curiosidade sobre como as denúncias de abuso chegaram até a polícia e vieram a público.

Segundo a Polícia Militar, os primeiros relatos foram feitos diretamente ao batalhão. A partir disso, a corporação passou a levantar informações e percebeu que havia indícios de irregularidades, repassando então o caso à Polícia Civil.

O comandante do 5º Comando Regional da PM, coronel Valmir de Souza, explicou esse trabalho:

"Encaminhamos à Polícia Civil, que agora vai aprofundar as investigações, coletando dados, ouvindo pessoas, dentro de um processo que seguirá os trâmites legais, com ampla defesa e contraditório ao acusado", afirmou.

De acordo com ele, algumas informações chegaram de forma informal ao setor de inteligência da PM, enquanto outras foram registradas oficialmente.

"Durante um ano e meio, pessoas procuraram o quartel e relataram fatos, algumas vezes apenas em conversas, outras trazendo dados consistentes. A partir daí, entendemos que era o momento de repassar à Polícia Civil, que já vinha atuando em conjunto", completou.

Genivaldo preso no domingo (17) 


Padre investigado por abusos

Até agora, a Polícia Civil confirmou sete vítimas do padre Genivaldo. Ele está preso temporariamente por suspeita de estupro de vulnerável.

Dezoito pessoas já prestaram depoimento e, nos próximos dias, pelo menos mais 20 devem ser ouvidas, entre padres, seminaristas e familiares.

A Justiça decretou a prisão temporária porque, segundo as investigações, o padre teria tentado entrar em contato com possíveis vítimas, o que poderia atrapalhar o andamento do inquérito.




Reportagem Déborah Evangelista | CATVE

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