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A Operação Quasar tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituições financeiras. A investigação identificou um esquema sofisticado que utilizava fundos de investimento para ocultar patrimônio de origem ilícita, com indícios de ligação com facções criminosas.
A estrutura criminosa operava por meio de múltiplas camadas societárias e financeiras, nas quais fundos de investimento detinham participação em outros fundos ou empresas. Essa teia complexa dificultava a identificação dos verdadeiros beneficiários e tinha como principal finalidade a blindagem patrimonial e a ocultação da origem dos recursos.
Entre as estratégias utilizadas estavam transações simuladas de compra e venda de ativos — como imóveis e títulos — entre empresas do mesmo grupo, sem propósito econômico real.
Estão sendo cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça Federal autorizou o sequestro integral de fundos de investimento utilizados para movimentação ilícita, além do bloqueio de bens e valores até o limite de cerca de R$ 1,2 bilhão, valor correspondente às autuações fiscais já realizadas. Também foi determinado o afastamento dos sigilos bancário e fiscal de pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
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TRÊS OPERAÇÕES QUE MIRAM LAVAGEM DE DINHEIRO E ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS
Três grande operações estão em andamento em todo o Brasil, nesta manhã de quinta-feira (28).
A Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (28/8) duas operações simultâneas voltadas ao combate à atuação do crime organizado na cadeia produtiva de combustíveis.
A Operação Quasar cumpre 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. Ela tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituições financeiras.
A Operação Tank cumpre 43 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Ela investiga lavagem de dinheiro, contrabando de produtos químicos e sonegação fiscal em uma rede de postos e distribuidoras de combustíveis. Segundo as investigações, o grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 20 bilhões por meio de empresas de fachada.
As duas operações, embora distintas, têm em comum o objetivo de desarticular esquemas de lavagem de dinheiro, com grande impacto financeiro e envolvimento de organizações criminosas.
Já o Ministério Público de São Paulo desencadeou uma megaoperação (Operação Carbono Oculto) com 1.400 agentes que mira o setor de combustíveis. Mandados são cumpridos nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
O objetivo é desarticular um intrincado esquema colocado em prática por organizações criminosas investigadas de participação fraudulenta no setor de combustível, com infiltração de integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), lesando não apenas os consumidores que abastecem seus veículos, mas toda uma cadeia econômica.
Segundo as investigações, os mais de 350 alvos - pessoas físicas e jurídicas - são suspeitos da prática de crimes contra a ordem econômica, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.
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