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Denúncias do Ministério Público apontam que conversas da suspeita de ter matado Zarhará Hussein Tormos são determinantes em audiência virtual realizada nesta terça-feira (1º). A audiência é continuação do julgamento de instrução para decidir se Pâmela Campos e o namorado, Bruno Martini, serão levados à júri popular.
Na audiência, o Ministério Público vai apresentar a troca de mensagens entre Pâmela e a irmã. Em uma das mensagens enviadas por Pâmela, ela diz: "Sete palmos abaixo da terra. Que fique. Esse diabo." Durante as mensagens encaminhadas, Zarhará ainda era considerada desaparecida, vista pela última vez saindo da faculdade. Em outras mensagens, a suspeita ainda enviou:
"Vou levar a pistola pra ela ver quantos tiro eu dei"
"Se tiver que paga vou paga com gosto"
"Nem violência a menina sofreu"
"No primeiro tiro já foi com Deus"
Se condenada, Pâmela pode ser condenada a mais de 40 anos de prisão, em uma das mensagens ela diz que pagaria tranquilamente. O namorado de Pâmela, Bruno Martini, também é investigado como participante do crime.
Caso Zarhará:
Zarhará Hussein Tormos foi vista pela última vez na noite de quarta-feira, 26 de fevereiro, em frente à faculdade Uniamérica, onde cursava Biomedicina em Foz do Iguaçu. Após o desaparecimento, familiares e amigos iniciaram buscas intensas, com diversas campanhas nas redes sociais.
O corpo de Zarhará foi encontrado no dia 28 de fevereiro, dentro do próprio veículo, um Onix vermelho, em uma área de mata nas proximidades de Foz do Iguaçu. O corpo apresentava sinais claros de violência e estava amarrado.
Inicialmente, a polícia investigou o ex-namorado de Zarhará, pois a jovem possuía uma medida protetiva contra ele desde novembro do ano passado. No entanto, após a apuração, a participação foi descartada.
As investigações revelaram que Zarhará foi feita refém na saída da faculdade no dia 28 de fevereiro. Outro veículo seguiu o carro da vítima durante todo o trajeto. A estudante vinha recebendo ameaças de um telefone desconhecido, e a polícia descobriu que o aparelho pertencia à mesma pessoa dona do carro usado no crime.
Trinta dias após o crime, as autoridades prenderam o casal Pâmela e Bruno.
Confira os detalhes no vídeo:
Reportagem por Renan Gouvêa | CATVE
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