Os crimes acontecem em todo lugar, e isso não é novidade em Cascavel. Até mesmo nos locais onde a população deveria se sentir segura, como dentro dos ônibus e nos terminais.
Imagine estar aguardando o ônibus e ser surpreendida por um marginal. Foi isso que aconteceu com uma mulher no Terminal Nordeste: Ela foi abordada com violência por um homem armado com uma faca. O suspeito fugiu levando o celular da vítima. Com a localização do aparelho, a Guarda Municipal realizou buscas e encontrou o autor, de 26 anos, que foi detido em flagrante. Ele era conhecido das forças policiais por cometer vários crimes na região.
Dentro dos ônibus, a insegurança continua, com violação física e moral. No mesmo dia, horas antes do roubo no terminal, uma passageira fez um registro: Um homem alto, aparentemente idoso, dentro do ônibus. Ele aproveita a lotação do veículo e se posiciona atrás de uma passageira; durante o trajeto, ele encosta nela várias vezes. Em determinado momento, ele acaricia o órgão sexual. Ele percebe que está sendo filmado e, mesmo assim, segue com o abuso.
Por que situações como essas não são evitadas? Até o começo do ano, em Cascavel, havia 1.680 câmeras de monitoramento. Entre elas, mais de mil nas unidades escolares e 80 distribuídas em espaços públicos, incluindo os terminais. Grande parte dos veículos, inclusive os ônibus elétricos que integram a nova frota, também são monitorados internamente. São quatro câmeras em cada um deles. As imagens são acompanhadas em tempo real pelo próprio motorista.
Procuramos o município e questionamos por que esses monitoramentos não são efetivos, e seguimos aguardando respostas.
Confira mais detalhes no vídeo:
Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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