Operação Elo Rompido é realizada em Foz do Iguaçu

Em Foz do Iguaçu, uma ação da Polícia Civil, realizada nesta quarta-feira (30), mira assaltantes de compristas na fronteira. O foco é desarticular quadrilhas que cometem esses crimes.

No total, foram nove mandados judiciais, sendo seis de busca e apreensão em casas do bairro Cidade Nova. Durante a operação, também foram encontradas armas e munições e dois adolescentes foram apreendidos, além de um maior de idade, que foi preso.

O movimento das forças de segurança foi intenso e várias casas foram alvos dos policiais.

Essas situações tem se tornado comuns, em um flagrante na BR-277, em Medianeira, é possível ver assaltantes apontando uma arma para que o carro pare. Mais adiante, os criminosos conseguem alcançar o veículo e cometem o assalto.

Em Santa Terezinha de Itaipu, os criminosos anunciaram o assalto e tiraram tudo de dentro do carro, tudo que estava no veículo foi levado.

Em outro caso, os ocupantes de uma van, próxima a Ponte Internacional da Amizade, ficaram sem reação ao serem assaltados.

Todos esses casos foram registrados neste ano, com uma coisa em comum: assaltos a compristas na região da fronteira. Operações são realizadas para diminuir os números. No dia 10 de abril, foi a vez da Polícia Federal ir para as ruas, 25 policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva.

Os alvos da operação "Piratas da BR" são suspeitos de cometerem assaltos nas cidades de Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu e Itaipulândia.

A delegada Iane Cardoso deu detalhes sobre a operação realizada na manhã desta quarta-feira, ela explicou que os criminosos identificavam as vítimas e localizavam onde elas estavam hospedadas. Na sequência, invadiam o imóvel e com arma de fogo, roubavam mercadorias. Ela confirmou que alguns indivíduos foram identificados.

A operação foi batizada como Elo Rompido, porque outras operações já foram realizadas, sempre com alvo às pessoas que pertencem à mesma família.

Celulares também foram apreendidos e devem passar por perícia, as investigações vão continuar sendo realizadas na fronteira.

Confira a matéria completa no vídeo:

Reportagem Renan Gouvêa | CATVE