Policial

Polícia indicia caminhoneiro por homicídio de dois irmãos após briga de trânsito em Ponta Grossa

Caminhoneiro Nunes Silvério de Melo esfaqueou e matou os dois na semana passada


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A Polícia Civil de Ponta Grossa concluiu parte da investigação sobre a briga de trânsito que terminou com dois irmãos mortos na manhã da última sexta-feira (28), nos Campos Gerais do Paraná. O caminhoneiro Nunes Silvério de Melo foi formalmente indiciado por homicídio qualificado pelas mortes de Gilberto Vasconcelos 51 e Josiel Vasconcelos 40 anos.

De acordo com o setor de homicídios, o crime aconteceu por volta das 6h, no pátio de uma empresa onde as vítimas faziam manobras para entregar uma carga. Como havia um caminhão estacionado, foi necessário obstruir parcialmente a pista contrária — uma situação comum no local, segundo a polícia.

Durante a manobra, Nunes teria deliberadamente impedido a passagem dos caminhões conduzidos pelos irmãos. Após se recusar a liberar o caminho, ele trocou ofensas com Gilberto Vasconcelos. Ao se aproximar do caminhão do suspeito, Gilberto foi atacado com uma faca e um facão.

Ao ver o irmão sendo agredido, Josiel Vasconcelos tentou socorrê-lo, mas também foi esfaqueado. Ele ainda conseguiu caminhar alguns metros antes de cair sem vida. A polícia informou que uma das facas ficou cravada no corpo de Josiel.

Após o crime, o indiciado recolheu a arma e conversou calmamente com outros caminhoneiros, alegando ter agido em legítima defesa. Segundo o delegado responsável pelo caso, Luís Gustavo de Souza Timossi, no entanto, as provas mostram que Nunes iniciou o conflito de maneira deliberada, não havendo indícios de legítima defesa.

A polícia também destacou que os irmãos não tinham antecedentes criminais nem envolvimento em confusões anteriores.

Nunes Silvério de Melo foi indiciado por homicídio duplamente qualificado — por motivo fútil e meio cruel, além da impossibilidade de defesa das vítimas. Ele teve a prisão preventiva decretada e está preso na Cadeia Pública de Ponta Grossa. A pena para o crime pode chegar a até 30 anos de prisão.

As investigações continuam e devem ser finalizadas nos próximos dias.

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