Situação grave dentro de uma empresa de escolta armada terminou com um homem morto na noite desta quinta-feira (25), no cruzamento da Rua Oliva com a Rua Edson Luis Favarin, no bairro Universitário, em Cascavel. A vítima seria um dos funcionários.
O caso mobilizou diversas viaturas da Polícia Militar, Civil e outros órgãos de segurança, após uma ligação ao 190 relatar que poderia estar ocorrendo um roubo no local, com possível presença de reféns. A denúncia partiu de uma das proprietárias da empresa, que foi informada por telefone que seguranças poderiam estar em perigo.
Ao chegar no local, equipes da PM se depararam com um carro parado em frente ao prédio e, pouco depois, foram recebidas a tiros, inclusive com arma longa (calibre 12), segundo o comandante do 6º Batalhão da PM, Tenente-Coronel Cícero Tenório. O Pelotão de Choque precisou revidar os disparos. Após entrada no imóvel, os policiais localizaram um funcionário da empresa já sem vida, caído no chão.
As equipes iniciaram negociação com os outros dois vigilantes que estavam dentro da empresa. Depois da tensão, os dois homens se entregaram e foram levados à delegacia.
De acordo com o Delegado da Delegacia de Homicídios, Fabiano Moza, os dois funcionários estavam de serviço, um deles estava no primeiro dia de trabalho. Imagens do sistema interno de segurança estão sendo coletadas para ajudar na investigação. A princípio, o homem morto teria sido atingido por disparos feitos pelos colegas da própria empresa.
Ainda não há informações claras sobre o motivo do crime. As armas utilizadas na ação, incluindo uma calibre 12 e outra de menor porte, estão sendo analisadas pela Polícia Científica.
Nenhum policial ficou ferido. A Polícia Civil segue investigando o caso para entender o que levou ao confronto entre os próprios seguranças da empresa.
O corpo da vítima fatal foi recolhido por equipes da Polícia Científica, a identificação oficial não foi confirmada pois segundo o Delegado, o homem estava sem documentos no momento do ocorrido.
Os dois vigilantes encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil para prestarem depoimento sobre o caso.
Diego Hellstrom/Catve.com
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