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Condenada pelo assassinato do menino Bernardo é encontrada morta em presídio de Porto Alegre

Edelvânia Wirganovicz foi sentenciada a 23 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver


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Edelvânia Wirganovicz, uma das envolvidas no assassinato do menino Bernardo Uglione Boldrini, foi encontrada morta no Presídio Madre Pelletier, em Porto Alegre (RS), nesta terça-feira (22). Ela cumpria pena de 22 anos e 10 meses por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

Edelvânia retornou ao regime semiaberto em fevereiro deste ano depois de cumprir parte da pena em prisão domiciliar, monitorada por tornozeleira eletrônica.Amiga de Graciele Ugulini, madrasta de Bernardo, Edelvânia foi apontada pela Justiça como cúmplice direta no crime.

Ela teve papel central no crime e na investigação da Polícia Civil, sendo a responsável por indicar aos investigadores o local onde o corpo do menino havia sido enterrado dez dias após o desaparecimento. Em nota, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) disse que a detenta foi encontrada com "sinais de aplicação".

Além disso, informou que as suspeitas iniciais indicaram que "a própria apenada tenha comprometido o ato". Em outras palavras, isso significa que as evidências apontam para a possibilidade de que Edelvânia tenha tirado a própria vida.

O assassinato do menino Bernardo

O crime, executado em 2014, causou comoção nacional. Bernardo, de 11 anos, desapareceu em 4 de abril, em Três Passos (RS). O corpo foi achado já em avançado estado de decomposição.

Foram apontados como responsáveis pelo assassinato:

  • Leandro Boldrini, pai de Bernardo;
  • Graciele Ugulini, madrasta do menino;
  • Edelvânia, amiga de Graciele;
  • Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia.

Em 2019, os quatro foram levados a julgamento. Três deles - Leandro, Graciele e Edelvânia - foram condenados por homicídio qualificado e por ocultação de cadáver. Edelvania foi sentenciada a 23 anos de prisão - 21 anos e 4 meses por homicídio e 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.

Ela auxiliou na administração de medicamentos letais e no enterro do corpo do menino. Evandro, também acusado, cumpriu toda a pena e deixou a prisão em janeiro de 2024.

Leia, logo abaixo, a nota oficial divulgada pela Susepe:

"A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22).

Ela foi encontrada com sinais de aplicação e as acusações preliminares apontam para que a própria apenada tenha comprometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha a apuração do caso."

Por Samuel Rocha | Catve.com com informações de Porto Alegre 24 Horas

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