Catve
Diante dos crimes envolvendo moradores em situação de rua, incluindo o que ocorreu nesta terça-feira (25), o secretário de Segurança Pública Coronel Lee fez as declarações e falou sobre os desafios e medidas que vêm sendo adotadas para lidar com a situação.
| "A população tem que parar de dar esmola, isso é o foguete da violência. As pessoas depõem contra o verdadeiro trabalhador, esses moradores de rua ganham tanto quanto um trabalhador", afirma o secretário pedindo a população que pare da doar esmola. |
Em entrevista para a Catve ele destacou que a Guarda Municipal e outras secretarias vem fazendo para coibir crimes que envolvem pessoas em situação de rua, oferecendo auxílio social, oportunidades de emprego e tratamento para dependentes químicos.
Apesar disso, ele reforçou que muitas dessas pessoas recusam ajuda e permanecem nas ruas, o que faz com que a atuação da segurança pública seja limitada ao trabalho de fiscalização e prisão de infratores. Segundo ele, muitos moradores de rua já possuem diversas passagens pela polícia, com registros por crimes como furto, tráfico de drogas, lesão corporal e até extorsão mediante sequestro.
Abaixo-assinado e preocupação da comunidade
Moradores de bairros como Country, Canadá e Cancelli organizaram um abaixo-assinado pedindo mais segurança. O secretário ressaltou que esse tipo de iniciativa é importante para comprovar ao Ministério Público e ao Poder Judiciário que a situação é um clamor da população, e não apenas uma decisão da segurança pública.
Ele também alertou que a migração dessas pessoas para outras regiões da cidade é um desafio constante, já que as ações de fiscalização em um ponto fazem com que essas pessoas se desloquem para outros bairros.
Efetivo policial
Coronel Lee também falou sobre o efetivo da segurança no município. Segundo o secretário, quanto maior o efetivo melhor. "O efetivo, eu posso falar que a pasta que mais quer gente, mais quer homem, é a segurança pública, mas isso é uma situação histórica, eu sempre falo, desde a Roma antiga, os generais falavam, eu salvo com 150 mil homens para essa guerra, quer dizer, sempre vai faltar".
Esmolas
Um dos pontos levantados pelo secretário foi a necessidade de a população parar de dar esmolas. Ele afirma que a prática incentiva a permanência das pessoas nas ruas, além de alimentar o tráfico de drogas e a violência.
"Enquanto houver esmola, essa realidade não vai mudar", destacou.
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Diego Hellstrom/Catve.com
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