A Polícia Civil do Paraná, por meio da 6ª Subdivisão Policial (SDP) de Foz do Iguaçu, instaurou inquérito para apurar a conduta de um servidor público da Câmara de Vereadores. O investigado, que ocupa o cargo desde 2021, é acusado de utilizar documentos falsificados em três ocasiões distintas para se candidatar ao cargo.
De acordo com a Polícia Civil, os documentos em questão eram essenciais para que o servidor fosse admitido e assumisse as funções. A falsificação desses documentos tem gerado grande preocupação, não apenas pela ilegalidade do ato, mas também pelo impacto na atuação durante o período em que esteve no cargo, quando recebeu um total de R$ 521.965,87 em remuneração.
Diante da gravidade das acusações, a autoridade policial solicitou a exoneração imediata do servidor, considerando a falsidade documental constatada. No entanto, o Ministério Público do Paraná (MPPR) interveio no processo e requereu a suspensão das investigações para avaliar a possibilidade de um acordo com o investigado.
A Polícia Civil continua com as investigações, e novas informações deverão ser divulgadas à medida que os fatos forem sendo apurados.
A Câmara de vereadores informou que o assessor pediu demissão durante a investigação e que o processo administrativo na casa está arquivado.
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