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Suspeito de vender balões é preso em fábrica clandestina


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Foto: SSP/SP

A Polícia Civil cumpriu mandados de busca na quinta-feira (21) após investigações apontarem dois endereços usados como fábricas clandestinas para a produção de balões. O crime ambiental pode causar incêndios e danos estruturais em imóveis. Durante a ação, um homem de 30 anos foi preso em flagrante no bairro Vila Curuçá, na zona leste de São Paulo.

No primeiro endereço, a polícia encontrou pipas, duas caixas com fogos de artifício e materiais para a confecção, além de mais de dez balões, todos prontos para venda. O suspeito estava no local e foi informado pela equipe sobre as acusações. Após o flagrante, ele foi encaminhado à delegacia.

No segundo endereço, ninguém foi encontrado, mas os policiais apreenderam diversas camisetas que faziam alusão a um grupo de baloeiros. O responsável pelo imóvel é suspeito de integrar uma quadrilha especializada na venda ilegal de balões e segue sob investigação pela Polícia Civil. 

A perícia do Instituto de Criminalística (IC) foi acionada para vistoriar os locais, e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) recolheu os explosivos. A Polícia Militar Ambiental também foi notificada. Os responsáveis serão multados. O valor pode chegar a R$ 10 mil.

O caso foi registrado na 2ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) como fabricar, vender, transportar ou soltar balões.

A soltura de balões pode causar danos irreparáveis a famílias e ao meio-ambiente, com possíveis incêndios, danos estruturais e outras consequências. É por isso que, desde 1998, a prática é considerada crime, prevista na Lei nº 9.605, com pena de 1 a 3 anos de prisão, ou multa de, no mínimo, R$ 10 mil.

As consequências não são geradas somente a quem solta, mas também a quem produz e até mesmo transporta esses artefatos. Os balões são produzidos com um material inflamável, por isso, quando caem podem causar incêndios sem precedentes em florestas, casas e edificações.

Secretaria de Segurança Pública de São Paulo

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