A Operação Ouranós, envolvendo a empresa Sbaraini Capital, que foi deflagrada em novembro de 2023, está prestes a completar um ano. Com 16 mil investidores em criptomoedas afetados, alguns de Cascavel, e R$ 1,6 bilhão de prejuízo, o caso envolve um esquema de lavagem de dinheiro e operações irregulares no mercado financeiro feitas com as aplicações dos clientes.
Até agora, o processo teve poucos avanços significativo. R$ 160 milhões em bens dos investigados foram bloqueados pela Justiça, mas os investidores ainda não foram ressarcidos.
A expectativa agora gira em torno de um relatório do Ministério Público Federal de Itajaí, em Santa Catarina, que indica que mesmo com os bloqueios judiciais, é possível que as vítimas sejam compensadas.
Os procuradores federais do caso destacaram que a medida cautelar que proíbe a operação dos ativos financeiros e virtuais visou exclusivamente impedir a continuidade da operação ilegal de instituição financeira, o que não é condição impeditiva para o pagamento e restituição aos investidores lesados.
Somente em Cascavel, seis investidores amargam prejuízos após terem investido na empresa. Uma das vítimas, perdeu mais de R$ 200 mil.
Há cerca de 20 dias, a Sbaraini Capital procurou os clientes que aplicaram até R$ 200 mil para fazer uma proposta de pagamento em até 18 meses. Porém, o que causou indignação entre os clientes, foram os termos apresentados. Nenhum dos clientes do advogado aceitou a proposta. A maioria se sentiu enganada.
O advogado, Alex Gallio, destaca ainda a valorização do Bitcoin, moeda digital na qual a empresa atuava, aumenta a possibilidade de ressarcimento dos investidores.
Confira os detalhes no vídeo:
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