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Acusação discorda do adiamento do júri popular do Caso Pão de Mel

Alex Fadel disse que esse ato demonstra ineficácia do sistema processual penal brasileiro


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Foto: Catve.com

O promotor de Justiça Alex Fadel disse que o Ministério Público do Paraná não concorda com o adiamento do júri popular do acusado de envenenar pães de mel e entregar ao suposto amante da esposa em Cascavel, no oeste do Paraná, em 2011.

Segundo o promotor, esse caso demonstra a ineficácia do sistema processual penal do sistema brasileiro. "A pena está aí para ser cumprida, mas, infelizmente, o processo penal da década de 40 atrapalhou", comenta.

Alex Fadel reitera, ainda, que o prazo estipulado pela lei de anexação dos documentos ao processo com três dias de antecedência, conforme determina a lei, foi cumprido. "O Ministério Público juntou na terça-feira passada (7). Então, são três dias úteis antes do julgamento".

Em discordância com o que diz o promotor, Cleber Evangelista, advogado de defesa do réu, disse que foi surpreendido com a juntada de vários documentos tanto pela acusação, no caso o Ministério Público, quanto a assistência de acusação.

Caso Pão de Mel

O caso do pão de mel gerou muita repercussão em 2021. O homem mandou dois pães de mel envenenados para tentar matar o amante da esposa. Os doces foram enviados para a casa dele. O acusado pelo crime contratou um motoboy para entregar os doces. A vítima comeu o pão de mel, passou mal e foi hospitalizada.

No ano passado, o Ministério Público denunciou o réu por tentativa de homicídio qualificado, por entender que ele agiu por motivo torpe e armou uma vingança ao descobrir o relacionamento extraconjugal. O MP também entendeu que ele tentou matar a esposa do amante, já que enviou a encomenda envenenada para a residência do casal.

Por isso, o réu será julgado por tentativa de homicídio triplamente qualificado, e por uma tentativa de homicídio duplamente qualificado.

A assistência de acusação acredita numa pena acima de 10 anos. Do julgamento, serão ouvidos o delegado, investigadores, o médico que atendeu a vítima e outras testemunhas.

Redação Catve.com

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