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Posso respirar mais aliviada, diz mãe acolhedora de Ágata Sofia Saraiva

A menina foi encontrada pelos policiais em Governador Valadares (MG), na noite de ontem (30)


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Foto: Catve.com

Após a menina Ágata Sofia Saraiva ter sido encontrada pela Polícia Civil, a mãe acolhedora, Marta Santos, diz estar aliviada por saber que a criança está bem.

"Hoje, eu vou conseguir dormir ainda um pouco apreensiva porque eu não vi ela ainda, mas posso dizer que, desde o dia em que ela sumiu, eu não sei o que é dormir e o que é comer. Posso dizer que estou feliz com essa notícia e, principalmente, por saber que ela está bem", afirma.

Ao ser questionada, Marta Santos negou conhecer a mãe biológica, Emily Santos Saraiva, de 18 anos. "Tanto que ela chegou perto da menina e raptou a menina porque a gente não conhecia ela, a gente não tem contato com ela [...]. A única coisa que eu sabia era que a mãe dela se chama Emily por causa do registro da criança que fica comigo", conta.

"Olha, a única informação que eu tenho: o básico do básico era que ela era uma boa mãe. Ela gostava da menina, mas, assim, por um motivo e outro. Por ser muito nova, talvez, por condições financeiras e por falta de trabalho foi quando ela acabou perdendo a menina", disse.

Momentos de Aflição

A mãe acolhedora relata que passou por dificuldades durante os dias que passou sem ter informações sobre a menina. "Eu tô com o meu psicológico muito abalado, porque, assim, eu não consigo dormir, eu não consigo comer, eu não consigo conversar com ninguém", enfatiza.

Sem saber explicar como, Marta conta que os suspeitos tinham o contato do celular dela e armaram para a retirar de casa. "A mãe da Ágata viu a oportunidade de pegar, porque ela viu o meu filho mancando", disse.

"Teve até pessoas perguntando como que eu não sabia quem tinha roubado a Ágata, eu não sabia até então a polícia me mostrar a foto porque a gente não conhecia ela", complementa.

Pedido à Justiça

"Iria fazer um ano que ela estava comigo e, de repente, chega a mãe biológica e tira ela assim do nada. Então, é um trauma pra ela. Querendo ou não, ela tinha se apegado com a gente. Agora, eles tiram ela da mãe biológica e dão para outra família acolhedora que não sou eu", relata.

Ao se referir à Justiça, a mãe acolhedora disse que ela não falhou no cuidado com a menina. "Eu e a Ágata não podemos pagar por um erro que não foi nosso. Então, a única coisa que eu não estou achando correto é que eles vão mandar a Ágatha para outra família acolhedora. Eu não posso aceitar isso, eu só queria aceitar se a Ágatha fosse direto para uma outra família adotiva", acrescenta.

"Eu quero que a Justiça pense no bem-estar da Ágatha, no psicológico da Ágatha, porque aqui ela tem a caminha dela, ela tem o quartinho dela, ela tem as coisinhas dela e foi de onde ela foi arrancada e é onde está todo mundo de braços abertos esperando ela de volta", finaliza.

Sobre o Caso

Ágata estava em frente de casa quando foi levada em um Ford Focus. O veículo foi localizado na rua Raimundo Mascarello, no Loteamento Siena. Na tarde de sexta-feira (12), o Ministério Público do Paraná pediu ao judiciário busca e apreensão de Ágata Sofia Saraiva.

Entre o fim da tarde e a noite de 12 de janeiro, a Justiça determinou a prisão do casal suspeito de raptar a criança. Então, a partir daquele momento, os envolvidos eram considerados foragidos da Justiça

O Poder Judiciário acatou o pedido de prisão solicitado pela Polícia Civil de Cascavel, que investiga o caso. Os mandados foram expedidos pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra À Mulher, da Vara de Crimes Contra Crianças, Adolescentes e Idosos.

Ágata Saraiva, de 3 anos, foi encontrada em Governado Valadares, Minas Gerais, na noite desta terça-feira (30). Após investigações de alta complexidade, a Polícia Civil identificou a localização da menina e solicitou o apoio da Polícia Civil de Minas Gerais. A mãe biológica, um parente dela e o namorado estão presos. 

Redação Catve.com


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