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O que dizem advogados de defesa da motorista e da família de Silvana, morta atropelada em Cascavel

Em depoimento à polícia, a suspeita disse não lembrar de como ocorreu o acidente


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Foto: Reprodução/Câmera de monitoramento

Menos de três dias depois da tragédia registrada na madrugada do último domingo (23), já não é mais possível ver qualquer marca na calçada onde o grupo de amigos estava durante uma confraternização. Mas quem viu tudo acontecer, terá dificuldades para apagar as imagens da memória.

"Essa lembrança vai ficar por muito tempo, principalmente a memória da Silvana, a falta que ela vai fazer na casa entre seus familiares", comenta a advogada de defesa da família da vítima, Eriana Maria Fernanda Balbionotti.

A caminhonete que a jovem de 19 anos dirigia, encontrada abandonada na BR-467, vai passar por uma perícia. O veículo foi trazido para o pátio da 15ª SDP (Subdivisão Policial) com uma das laterais destruída.

A motorista, Débora Pinheiro, se apresentou na delegacia da Polícia Civil com o advogado de defesa na manhã de terça-feira (25). Ela entrou pelas portas do fundo da unidade policial, prestou depoimento e foi liberada. O advogado da jovem disse que ela se lembra muito pouco do que aconteceu.

"Ela me disse que não lembra de muita coisa, isso é explicável, porque um evento que possa causar um trauma, pode desencadear um lapso de memória", diz o advogado de defesa da vítima, Michael Miyazaki.

Para o advogado, a motorista afirmou que não houve uma discussão durante a confraternização. "A versão que ela contou na delegacia foi a mesma que ela relatou para mim. Que não teve nenhum desentendimento", complementa o advogado de defesa.

Paulo Raymundo, de 22 anos, estava com a jovem na festa e na caminhonete quando aconteceu o atropelamento, ele deve se apresentar nas próximas horas. O advogado explicou que ele e Débora tinham uma relação afetiva, porém não namoravam.

"Existe um relacionamento entre eles, mas não é um relacionamento duradouro e fixo, eles eram amigos, no entanto eles ficavam juntos", diz o advogado de defesa Michael Miyazaki.

O caso pode parar na Delegacia de Homicídios. Na noite de terça-feira (25), familiares e amigos de Silvana fizeram um novo protesto em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida. Eles não acreditam que tenha sido um acidente e pedem justiça.

"As investigações estão no início, tem muitos laudos para serem feitos e concluídos, mas pela precisão que a motorista saiu da via, subiu em cima da calçada e retornou para a pista. Pela imagem de câmera de segurança os familiares não acreditam que foi um acidente, e que houve um dolo", conclui a advogada da família de Silvana, Eriana Maria Ferneda Balbionotti.


EPC

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