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Caso Daiane: O que disse à polícia a segurança feminina da casa noturna

A testemunha foi a primeira funcionária a abordar Daiane de Jesus Oliveira


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Foto: Catve.com

A segurança feminina não interveio no conflito entre a vítima que morreu ao ser atropelada e o policial penal por recomendação da casa noturna Moonlight, segundo a advogada de defesa Manoela Borges. A testemunha compareceu prestar depoimento na delegacia da Polícia Civil de Cascavel (PR), na tarde desta sexta-feira (2).

Ainda de acordo com a advogada, a orientação do estabelecimento é para que os funcionários não se envolvessem em conflitos ocasionais que acontecessem ao lado de fora da boate.

A segurança atuava como controladora de acesso Moonlight, fazendo a retirada de comandas e a realização de revistas. Conforme explicou Manuela Borges, a segurança feminina tem a formação necessária para a função que exercia. 

A testemunha atuava no estabelecimento há seis meses e recebia o salário a cada noite de trabalho. A segurança não tinha um contrato fixo com a Moonlight, no entanto não era terceirizada.

A VERSÃO DA SEGURANÇA SOBRE O CASO DAIANE JESUS DE OLIVEIRA

Conforme o relato da segurança, ela foi a primeira a abordar Daiane de Jesus Oliveira. A vítima chegou seminua e sem dinheiro, pedindo para entrar na casa noturna, mas a controladora de acesso negou o acesso.

Logo em seguida, o policial penal apareceu e teve o primeiro contato com a mulher, de 28 anos. A segurança, segundo a defesa, não presenciou o momento em que os seguranças saíram para a calçada.

A funcionária da casa noturna ouviu o barulho da garrafa quebrando e, ao sair, viu o policial penal em luta corporal com Daiane. De acordo com a advogada, a cliente não tomou uma atitude cabível porque o outro segurança ajudou o policial penal a conter Daiane.


De acordo com a advogada, no momento em que o policial chutou os cacos de vidro, a segurança questionou se a vítima seria deixada caída na rua. O policial respondeu que a mulher não estava desacordada e lhe pediu para que não a mexessem.

Depois, a segurança voltou para o interior da Moonlight para atender um grupo que se formou no caixa, na espera por atendimento. A segurança feminina não presenciou o atropelamento.

SOBRE O CASO

A vítima Daiane de Jesus Oliveira, de 28 anos, morreu após ser atropelada e arrastada por carro por aproximadamente 70 metros na Rua Paraná, na noite de 28 de maio.

As imagens de câmeras de segurança mostraram o conflito e o acidente de trânsito. No vídeo, é possível ver o momento em que a confusão começou na porta da casa noturna Moonlight. As cenas mostram a vítima seminua em discussão com um homem. Em seguida, ela é jogada na calçada, levanta-se, e o atrito prossegue para o meio do asfalto

Depois, o controlador de acesso do estabelecimento intervém na briga. A vítima é empurrada novamente e fica caída no meio da rua, de bruços no chão. Por fim, um automóvel Volkswagen Golf aparece, e um grupo de pessoas sinaliza a presença da mulher na via. O motorista não percebe atinge a mulher, arrasta o corpo e foge sem prestar socorro.

Redação Catve.com

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