Advogada revela versão de segurança sobre a morte de mulher na Rua Paraná

Um dos seguranças que se envolveu no conflito que causou a morte de Daiane de Jesus Oliveira, 28 anos, na Rua Paraná, no Centro de Cascavel (PR) vai prestar depoimento na quarta-feira (31). 

Ele aparece nas imagens juntamente com o policial penal que empurrou a mulher na calçada e, depois, no asfalto. O servidor público já prestou esclarecimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (29).

Segundo a advogada de defesa Karina Raquel Ferreira, o cliente, de 30 anos, é um profissional da área, mas exercia somente a função de controlador de acesso do estabelecimento. Ele não ocupa nenhum cargo público.

De acordo com o relato da defensora, a vítima estava com uma garrafa de vidro e fazia o uso de bebida alcoólica em frente à casa noturna. Ela estava sem blusa. Ainda segundo o depoimento do segurança, a mulher começou a causar um tumulto, e o policial penal ordenou que ela se afastasse da casa noturna.

Depois disso, conforme a advogada, o policial empurrou Daiane sobre o chão e pediu para que os colegas se afastassem. O segurança, defendido por Karina, retirou o vidro que estava na mão de Daiane no momento em que ela foi para cima do policial. "Ele só agiu para defender a integridade do colega de trabalho", destacou a advogada.

Depois de intervir, o segurança juntou os cacos de vidro do asfalto e voltou para o estabelecimento porque um grupo estava saindo da casa noturna Moonlight de forma desordenada. Segundo a advogada, o cliente afirma que não viu o momento em que aconteceu o atropelamento. 

Ainda segundo a advogada, a vítima estava consciente quando caiu no chão. "Ela menciona que é para deixar ela morrer ali. Ela fala: 'me deixa, me deixa'. Porém ela estava bastante alterada", concluiu.

Redação Catve.com