Foto: reprodução - PC-PR
Camila Mayumi Kanayama, de 26 anos, acusada de feminicídio contra a própria mãe, prestou depoimento à Polícia Civil de Curitiba, no final da tarde desta sexta-feira (11), por volta das 18h20. A jovem é a principal suspeita da morte de Doraci Kanayama, de 58 anos, que foi brutalmente assassinada a facadas na noite desta quinta-feira (9), por volta das 22h30, na residência da família, localizada entre a Rua Amazonas e a Rua Padre Nóbrega, na região da Vila Estrela, em Ponta Grossa. A polícia pediu a prisão preventiva de Camila que após o crime havia fugido para Curitiba, mas foi localizada pelas autoridades policias e encaminhada para a delegacia.
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De acordo com Camila, a discussão entre as duas começou após ela perguntar se podia ter a posse do seu aparelho telefônico novamente. "Eu perguntei 'será que posso ter meu celular de volta?' e ela respondeu 'não sei, vamos conversar' e nisso ela pegou a arma de choque que estava no quarto dela". A bacharel em Direito, que alega ter Síndrome de Borderline e transtorno bipolar, afirmou ainda que Doraci começou a agredi-la com a arma de choque. "Eu falei 'para, para, para', mas ela não parava", relatou a jovem.
Posteriormente, Camila disse que conseguiu pegar a arma de choque. Foi neste momento que a mãe teria pegado a faca. "Só que daí eu tomei a faca da mão dela". Em outro trecho do depoimento, a bacheral em Direito foi questionada se ela já havia sido agredida pela mãe anteriormente ou se ela já tinha agredido Doraci, mas a jovem relatou que não há histórico anterior de agressão física entre as duas.
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