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13 pessoas já foram ouvidas no julgamento do caso Melissa de Almeida Araújo


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Foto: Arquivo Catve

Treze pessoas já foram ouvidas no julgamento do caso Melissa de Almeida Araújo, desde segunda-feira (30) até agora, quinta-feira (2). Até o momento foram ouvidos o sobrevivente, o policial civil marido da Melissa de Almeida Araújo e mais nove testemunhas de acusação, e ainda o Delegado da Polícia Federal Marco Smith. Além disso, uma testemunha de defesa e do juízo.

O júri popular, que acontece na Sede Cabral Seção Judiciária de Curitiba, tem cinco acusados pela morte da psicóloga.

Os acusados Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha, Elnatan Chagas de Carvalho, Roberto Soriano e Andressa Silva dos Santos são réus pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e organização criminosa.

Entre os delitos cometidos está também tentativa de homicídio triplamente qualificado, posse de arma de fogo, munições e acessório de uso restrito e receptação dolosa. Ainda não há previsão para a data do término do julgamento.

ADIAMENTOS

Durante todo o processo o Júri foi adiado por diversas vezes. Em agosto de 2021, a magistrada que conduz o caso dissolveu o Conselho de Sentença depois que documentos foram apresentados nos debates, sem que tivessem sido juntados com o prazo de antecedência previsto, sendo que as defesas não tiveram conhecimento no prazo legal. Na época, já tinham sido ouvidas 14 testemunhas de acusação, 06 de defesa e 02 testemunhas do juízo.

Um novo julgamento foi marcado então para dezembro de 2021, mas houve mudança da data em decorrência de um pedido feito pela defesa de um dos acusados por incompatibilidade de agenda.

A data foi remarcada para 31 de janeiro de 2022, depois para quatro de abril, seis de junho e oito de agosto.

SOBRE O CASO

Melissa de Almeida Araújo foi assassinada por ser agente na Penitenciária Federal de Catanduvas. De acordo com as investigações, o crime foi motivado em represália à atuação regular do Estado brasileiro no controle da disciplina interna nas unidades do sistema carcerário federal.

Segundo a acusação, os denunciados agiram no interesse da maior facção criminosa que atua em todo território nacional, movidos pelo propósito de vingança a funcionários e autoridades do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), e também motivados pela ideia de intimidação de toda a categoria de agentes penitenciários federais.

Melissa foi morta em frente ao condomínio onde morava, na cidade de Cascavel, com o marido e o filho, residência distante 55 km de Catanduvas. A psicóloga teve sua rotina monitorada por pelo menos 40 dias e foi considerada um alvo de "fácil alcance", de acordo com as investigações. Por se tratar de crime contra a vida de servidor público federal no exercício de suas funções, a competência para julgamento é do Tribunal do Júri da Justiça Federal.

Edy Carlos Cazarim, Wellington Freitas da Rocha, Elnatan Chagas de Carvalho, Roberto Soriano e Andressa Silva dos Santos são réus pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. Entre os crimes cometidos pelos acusados está também tentativa de homicídio

Redação Catve.com

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