O laudo pericial do Instituto de Criminalística do estado do Paraná, realizado por cinco peritos, apontou que os registros de acesso às imagens do local onde o Guarda Municipal foi morto, no dia 9 de julho em Foz do Iguaçu, foram deletados.
Conforme o documento, eles foram exportados para um pen drive e que no dia 11 houve outras movimentações nesses registros. "Às 8h57min02seg há o evento "Limpar" realizado pelo usuário "admin" [...], que indica a remoção dos registros".
A perícia também revelou que o aparelho foi desligado e reiniciado, além de um disco rígido conectado ao aparelho. "Portanto, como houve a limpeza dos registros de eventos, não é possível determinar os acessos realizados ao aparelho na data de 09/07/2022".
Em outra parte do laudo pericial foi atestado que não há indícios de adulterações nas imagens.
Uma das câmera de segurança que registrou a morte de Marcelo Aloizio de Arruda está datada no dia 9 de julho e com horário aproximado de 23h50.
Ela pega toda a movimentação da parte de fora do local onde aconteceu a festa de 50 anos. Entre a discussão e o início dos tiros se passaram pelo menos 10 minutos.
É possível ver Jorge e Marcelo discutindo por alguns segundos. Ao sair da festa, o guarda se abaixa, parece pegar algo e em seguida joga em direção ao carro do policial, que saca a arma.
Jorge acelera com o carro e deixa o local, mas, 10 minutos depois, volta, sai do automóvel, saca a arma e começa a efetuar os disparos. Uma mulher ainda tenta conter. Já dentro da festa, Marcelo, também armado, reagiu e atingiu o policial. Marcelo morreu.
Jorge José da Rocha Guaranho está hospitalizado sob custódia da Polícia Militar do Paraná.
Redação Catve.com
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