Foto: reprodução / TV Cultura
A justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta sexta-feira (4), que o sargento Aurélio Alves Bezerra, que matou o vizinho, responda o crime por homicídio doloso.
Durante a audiência de custódia de Aurélio Alves, a juíza Ariadne Villela Lopes, da 5ª Vara Criminal, acatou um pedido do Ministério Público para que a tipificação do crime fosse trocada por homicídio doloso, quando há intenção de matar, e não por homicídio culposo (quando não há intenção),
O entendimento é diferente do que foi decido Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que resolveu indiciar o militar foi por homicídio culposo.
O Ministério Público afirmou à Justiça que entende que a tipificação correta é homicídio doloso. A decisão ainda pode ser alterada, caso o promotor do caso tenha outro entendimento, "Pelo Ministério Público foi dito que: requer a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Além disso, entende que a conduta imputada ao custodiado não se amolda a capitulação imputada pela autoridade policial, qual seja, artigo 121, §3º do CP, visto que não entende ser tal conduta culposa", afirmou a juíza. Ariadne Villela determinou ainda que Aurélio Alves Bezerra continue preso.
O sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra matou o vizinho em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro na madrugada da última quinta (3).
O crime aconteceu na madrugada desta quinta-feira (3). Aurélio Alves Bezerra disse em depoimento que confundiu o vizinho Durval Teófilo Filho, de 38 anos, com um bandido. O sargento foi preso em flagrante e levado para a DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí).
No depoimento de hoje, disse que atirou "para reprimir a injusta agressão iminente que acreditava que iria acontecer".
Durval Teófilo Filho deixou a mulher e uma filha de seis anos.
Com informações da TV Cultura
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