A ação realizada em Três barras do Paraná na quinta-feira, 4 de novembro, contou com a participação de aproximadamente 100 policiais militares do Paraná.
A operação inibiu o roubo em agências bancárias da cidade durante a madrugada.
Atrás de toda a ação, teve um trabalho de investigação e apuração dos fatos por parte do grupo de inteligência de Cascavel e em seguida especializado de Curitiba.
O trabalho começou em abril, após o crime cometido contra financeiras em Campo Bonito, com intenção de apurar a atuação dos criminosos e os próximos alvos.
O subcomandante do BPFron (Batalhão de Polícia de Fronteira) Divonsir, comentou sobre a ação em Três Barras do Paraná com envolvimento de mais de 100 pessoas.
Os suspeitos chegaram na cidade de quarta para quinta-feira fortemente armados.
As entradas da cidade foram bloqueadas com árvores, para tentar impedir a ação policial, mas de acordo com Divonsir, as equipes da PM já estavam posicionadas para realizar as ações.
Com a chegada dos militares, houve a reação dos criminosos e a respostas dos militares.
Na operação, seis suspeitos foram mortos e nenhum policial baleado.
SOBRE O CASO
Os criminosos intitulados Novo Cangaço chegaram de madrugada em Três Barras do Paraná e bloquearam, com árvores, todas as rodovias que dão acesso ao município e iniciaram, simultaneamente, ataques às agências do Banco do Brasil e Cooperativa do Sicredi.
Os integrantes da ação criminosa estavam divididos em dois grupos. Quatro suspeitos ocupavam um veículo Honda/HRV roubado e atacaram o Banco do Brasil com diversos disparos. Menos de 700 metros de distância, ocorreu a ação na Cooperativa Sicredi, na qual foi utilizado um veículo Renault/ Fluence, carregado com explosivos.
Durante o confronto, cinco criminosos fortemente armados morreram. Um deles foi socorrido, mas morreu no hospital.
Um arsenal foi encontrado no local com os indivíduos. No total, foram aprendidos 3 fuzis (2 fuzis 556 e um fuzil AK 47), 2 armas calibre 12, 1 pistola, 1 Glock, coletes a prova de balas, diversos carregadores municiados e um carregador caracol com capacidade para 100 munições. Havia explosivos nos corpos dos criminosos e nos veículos utilizados na ação. Durante a troca de tiros um dos explosivos foi acionado.
A operação é resultado do trabalho de Inteligência da Polícia Militar, conjuntamente entre o Centro de Inteligência, Agências Regionais do 3° e 5° CRPM e Agências Locais do 8°, 6°, 21° BPM, 9º CIPM e BPFRON.
Redação Catve.com
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