Policial

Disputa por bens e guarda dos filhos podem ter motivado assassinato de mulher

A Polícia Civil, por meio da DHPP, confirmou que a morte de Ana Paula Campestrini foi um feminicídio


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A motivação para o assassinato de Ana Paula Campestrini Oganauskas, de 39 anos, na última terça-feira (22), pode estar ligada a uma disputa de bens e a guarda dos filhos com o seu ex-marido, suspeita a polícia. A investigação sobre o caso continua, mas, apesar das suspeitas, a Polícia Civil confirmou nesta quinta-feira (24), que a morte de Ana Paula foi um feminicídio. "Assim que as investigações se iniciaram e nós tomamos conhecimento da morte da vítima, já nas primeiras 24 horas de investigação, ficou bem evidente que a vítima era uma pessoa muito bem quista, sem antecedentes criminais, sem nenhuma richa, exceto a com o seu ex-marido", iniciou a delegada Camila Ceconello em entrevista coletiva. Pela manhã, foram presos temporariamente, o ex-marido Wagner Cardeal Oganauskas e Marcos Antonio Ramon, como suspeitos do crime. Ainda de acordo com a investigadora, Ana pediu o divórcio ao se declarar homossexual. Os processos e disputas judiciais, segundo Ceconello, começaram nesse momento e se arrastam há mais de 3 anos. "Eles disputam bens e a questão da guarda porque a vítima passou a ter dificuldades para visitar os filhos desde que houve a separação do casal", completou a delegada. Investigações Segundo a polícia, Ana foi morta no dia em que conseguiu uma autorização para uma carteirinha em que poderia acessar o clube onde os filhos praticavam esportes. Associação que seria presidida pelo ex-marido da vítima. "A vítima vai, feliz, até o clube para fazer a carteirinha e, ao sair do local, é seguida pelo motociclista. Motocicleta que seria do diretor desse clube, amigo do ex-marido. Ela é seguida até a residência dela, local onde foram feitos os disparos que a levaram a morte. Então, desde o começo das investigações ficou evidenciado que o caso se trata de um feminicídio", analisado Ceconello. Defesa A defesa dos investigados presos nesta quinta-feira diz que os dois estão à disposição da Justiça. Compõe a banca de defesa dos acusados os advogados Elias Mattar Assad, Karoline Alves Crepaldi e Louise Mattar Assad. Seus depoimentos serão prestados nesta tarde, a partir das 13h30min, nas dependências da Delegacia de Homicídios de Curitiba/PR.

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