Advogado de vítima usou áudios para convencer corpo de jurados

Após o julgamento de Oziel Teixeira de Brito, conhecido como "Primo", que foi condenado, no início da noite desta terça-feira (25), a oito anos, quatro meses e 25 dias de prisão em regime fechado, pelo assassinato de Vandenilson Rinaldi, o advogado da família da vítima, Luciano Katarinhuk, comentou a sentença. Segundo ele, o réu planejou o crime após a compra da arma no dia do ocorrido. As provas teriam sido coletadas por meio de áudios de Whatsapp que demostraram ao conselho de sentença que a ação do réu não foi legítima defesa, mas, sim um homicídio. Katarinhuk cita a relação ainda da ação de "Primo" com a morte do adolescente Santhiago Luna Souza Leite, de 13 anos, que estava em um ponto de ônibus perto do bar e também foi atingido. "Ele comprou a arma e executou Vandenilson Rinaldi e deu causa sim, à morte de Santhiago. Se não tivesse ocorrido o confronto, Santhiago não teria morrido", disse o advogado. Ele afirma ainda, que a pena poderia ser maior, mas ainda assim, a família não ficará a sensação de impunidade. O caso O crime ocorreu na noite do dia 9 de maio de 2017, no Bairro Canadá, na equina das Ruas Antônio Damian com Roberto Fumio Aoki. A denúncia do Ministério Público relata que os homens se envolveram em uma discussão relacionada ao contrabando de cigarros, sendo que "trocaram tiros" em frente a um bar. Valdenilson foi baleado e morreu no local. O adolescente Santhiago Luna Souza Leite, de 13 anos que estava em um ponto de ônibus perto do bar também foi atingido. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Redação Catve.com