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Assassino de Rachel Genofre não demonstra arrependimento

Autor do crime está em Curitiba para ser jugado no Tribunal do Júri


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Em coletiva de imprensa realizada na manhã de quarta-feira (23), a delegada Camila Cecconello e o delegado Marcos Fontes dão mais detalhes sobre desdobramento nas investigações do caso Rachel Genofre. Carlos Eduardo dos Santos confessou ter matado a menina Rachel Genofre, então com nove anos, em 2008 em Curitiba. Ele já está na capital do Paraná onde aguarda preso o julgamento pela Justiça. A investigação revelou o perfil do assassino, segundo a apuração dos fatos, Carlos se passava como uma pessoa boa, religiosa, prestadora de serviços e amigável com a comunidade e assim se aproximava das vítimas. O primeiro caso de abuso sexual contra menores de idade de autoria de Carlos aconteceu em 1985, quando uma menina de quatro anos foi vítima dele. O alvo de Carlos era crianças e adolescentes de quatro até 14 anos. Somente na década de 80, duas adolescentes foram vítimas de estupro por ele. Para a delegada Camila Cecconello, Carlos tinha bastante experiência neste tipo de crime. "Durante o depoimento, em nenhum momento o acusado demonstrou arrependimento pelos crimes cometidos contra as vítimas, sempre se mostrou uma pessoa fria", disse a delegada. A Polícia Civil trabalha agora para identificar o local exato do assassinato de Rachel Genofre. "Ele disse que se aproximou da garota se apresentando como produtor de um programa infantil e assim conseguiu convencer Rachel e levá-la até uma casa ainda desconhecida, um processo que levou pouco mais de 10 minutos", informou o delegado Marcos Fontes. Durante o interrogatório o assassino disse que só matou Rachel pois ela entrou em desespero, apresentando comportamento "inadequado e reprovado" por Carlos. O assassino ainda revelou que decidiu deixar o corpo da vítima na rodoviária pois queria que a Polícia Civil encontra-se o corpo da garota. O caso No final da tarde do dia 3 de novembro de 2008, a menina Rachel Genofre deixava o Instituto de Educação, no Centro de Curitiba, após o término das aulas. O tchau dado pela garota aos colegas de classe é a última lembrança que se tem de Rachel ainda viva. O corpo da garota, morta por esganaduras no pescoço, só foi encontrado dois dias depois, na noite do dia 5, dentro de uma mala abandonada embaixo de uma escada, na Rodoferroviária de Curitiba. O caso, que é um dos mais emblemáticos do Paraná, só veio a ter uma solução possível 11 anos depois, com a identificação de Carlos Eduardo dos Santos pelo Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Em interrogatório, o acusado confessou o crime.

Redação Catve.com

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