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Caso Maria Luísa: Retomada investigação de explosão de prédio que matou jovem

Testemunha esteve na Delegacia de Cascavel para prestar depoimento


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Uma das pessoas que viu a explosão que resultou na morte de Maria Luísa Moia Kamei, em 2017, prestou depoimento na delegacia da Polícia Civil de Cascavel, na manhã desta quinta-feira (28). Maria Luísa estava em casa em 11 de março do ano passado, quando houve a explosão que danificou grande parte da estrutura do prédio. A jovem de 20 anos, que era estudante de medicina do Centro Universitário FAG, teve 80% do corpo queimado. A menina ficou 48 dias internada, mas devido a gravidade não resistiu aos ferimento e morreu no Hospital Hospital Evangélico de Curitiba, em 29 de abril. Laudos apuraram que a explosão aconteceu devido a vazamento de gás no apartamento da jovem. Os resultados das perícias foram contestados pela família da menina e o MP-PR (Ministério Público do Paraná) determinou novas diligências. A Polícia Civil realiza oitivas e oito pessoas que testemunharam a explosão e chegaram ao local serão ouvidas. Franciele Farias, que ajudou na evacuação do prédio, conta que foi uma das primeiras a entrar no prédio após a explosão, e após gritar para que os moradores saíssem encontrou Maria Luisa. O marido dela carregou a estudante para fora, e Franciele explicou que ela estava consciente, e chegou a passar o contato dos pais para que eles soubessem do ocorrido. O Delegado Adjunto da Polícia Civil Rodrigo Baptista e responsável pelo caso informou que ao todo serão oito pessoas ouvidas no caso. As testemunhas arroladas são pessoas que chegaram ao local assim que a explosão aconteceu e também que moram ali próximo. Baptista informou que aguardam a liberação de um laudo técnico, da empresa Supergasbras, feito a pedido da Polícia Civil. "Sem dúvida o laudo técnico tem muita importância para a conclusão do inquérito".

Redação Catve.com

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