O corpo de Thiago Gomes de Souza, morto durante a rebelião na PEC (Penitenciária Estadual) de Cascavel, ainda não foi localizado. A Polícia Civil suspeita de que o corpo tenha sido esquartejado e incinerado pelos outros detentos.
Thiago foi morto ainda na quinta-feira (9), primeiro dia do motim. O preso foi decapitado pelos rebelados e teve a cabeça exposta como "troféu".
Apenas cabeça foi localizada e recolhida pelo IML (Instituto Médico-Legal).
Ele era condenado pelo crime de estupro e jurado de morte pelo PCC. Em uma audiência no início de novembro, Thiago solicitou à Justiça para que fosse transferido a outra unidade prisional.
No sábado (11), em entrevista à Catve.com, o delegado-chefe da 15ª SDP (Subdivisão Policial), Adriano Chohfi, afirmou que a polícia suspeitava que o cadáver houvesse sido incinerado.
O delegado ressaltou ainda que a Delegacia de Homicídios trabalhará para que autores da morte de Thiago sejam responsabilizados.
Chohfi ressaltou que o Estado precisará agir de forma dura para que não haja uma sensação de impunidade.
Além do homicídio, a polícia tenta identificar os líderes do motim, que poderão ser responsabilizados pelo dano ao patrimônio e pelas agressões aos demais presos e agentes que foram feitos reféns.
Redação Catve.com
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