Policial

2º dia: Dois agentes permanecem reféns de presos na rebelião da PEC

Um foi liberado na tarde de quinta-feira (9) e levado ao Hospital


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A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Petruska Niclevisk Sviercosk, acompanha as negociações para a liberação dos dois agentes que permanecem reféns dos presos rebelados na PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). As vítimas foram identificados como Marcelão e Maicon. A Polícia Militar informou que até a noite de ontem eles estavam bem e não teriam ferimentos graves. Ainda não foram repassadas informações oficiais nesta manhã. Sergio que foi resgatado na tarde de ontem passou por atendimento médico teve bastante ferimentos porém sem gravidade. Um preso foi morto decapitado, e a polícia suspeita da morte de outros detentos. O motim começou por volta de 15h30. De acordo com sindicato faltam profissionais dentro da unidade, e desde a rebelião de 2014 pouca coisa mudou dentro do presídio. Quando a rebelião começou ontem a PEC tinha 40 agente para atender cerca de mil detentos, o que fragiliza a segurança afirma a sindicalista. Além da falta de estrutura humana faltam materiais para o serviço. Para recuperar e destruição de 2014 foram investidos cerca de R$ 1,5 milhão e agora com os novos danos que podem chegar a 90% mais dinheiro precisará ser investido para reparar. A estimativa é de que em todo o Paraná haja um déficit de cerca de 1.600 agentes penitenciários. Em julho deste ano, expirou o último concurso realizado para a categoria, havendo 1.200 aprovados aguardando convocação. "Apesar de ter passado por uma grande reforma recentemente, a PEC não conta com um sistema automatizado e a abertura das celas e galerias ainda acontece de forma manual. Em 2014, a Penitenciária Estadual de Cascavel foi palco de uma das mais sangrentas rebeliões do estado, que terminou com cinco presos mortos e dois agentes mantidos reféns por 45 horas."

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