Catve
Pelas marginais da BR-277, em Cascavel, passam diariamente quase seis mil funcionários de empresas instaladas ao longo da rodovia. Mas o acesso está cada vez mais complicado.
Além da jornada de trabalho, eles precisam enfrentar desníveis e buracos. Quando chove a pista da marginal fica extremamente escorregadia No caso da Daffyne o transtorno é dobrado. Para chegar até o trabalho, encarar o transporte público é quase um quilômetro a pé, e o calçado dela comprova que o percurso não é fácil.
"Quando chove é ruim por causa da lama, além de acabar se sujando os carros passam em alta velocidade e acaba molhando a gente. Na poeira é ao contrário, o pessoal passa muito rápido e a gente engole um pouco de terra no caminho", relata Daffyne.
Por enquanto apenas promessas, projetos e esperas. Em novembro, foi anunciado pela secretaria das cidades, um recurso estadual de R$ 24,5 milhões com mais contrapartida do Município de R$ 1,4 milhão.
Todo esse dinheiro é para realizar melhorias em cerca de 8 quilômetros nos dois lados das marginais da BR-277 entre a entrada do Aeroporto e o trevo Guarujá e da Tito Muffato.
No projeto, além da revitalização, drenagem, acessos a pedestres e modernização da iluminação, alargamento da via, ciclovia, calçada e pista de caminhada com prazo de execução de 15 meses.
Em outubro deste ano o governo do Paraná já havia anunciado R$ 6 milhões para recuperar um outro trecho da BR-277, junto a mais de R$ 8 milhões de emendas parlamentares. Mas também sem prazo definido.
Enquanto nada disso não se torna realidade, a dificuldade de funcionários e empresários segue por caminhos de buracos e muita lama.
Confira os detalhes no vídeo:
Reportagem por Patrícia Cabral | Jornal da Catve
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