Ônibus circulando pelas ruas e avenidas da fronteira. Um serviço essencial ameaçado pelo tempo. Em março de 2025 é o mês limite previsto em contrato para o serviço do transporte coletivo. Sem uma nova empresa contratada, sem ônibus circulando. O alto escalão da prefeitura de Foz do Iguaçu se reuniu para anunciar a renovação do contrato com a atual empresa. Acordo esse, feito de forma emergencial.
Na prática, tudo fica como está até a segunda ordem. São 106 ônibus, sendo mais de 80 deles com ar-condicionado circulando 507 mil km.um acordo feito as pressas e ao mesmo tempo sem novidades. Essa corrida contra o tempo tem lá seu preço. R$ 165 milhões em dois anos. A promessa também é não mexer no preço da passagem.
Em Foz do Iguaçu existem duas pastas ligadas ao transporte: o foztrans e a Secretaria de Mobilidade Urbana. Apesar disso nenhuma dessas pastas elaborou uma licitação para a contratação do serviço de transporte público na cidade. Ter a licitação é uma exigência do Tribunal de Contas o que não ocorreu.
Inclusive, no começo do ano, esse alerta da falta de licitação foi apresentado por voluntários do observatório social direto na câmera dos vereadores.
A procuradoria geral do município está ciente do caso. A prefeitura de Foz do Iguaçu chegou a contratar uma empresa para elaborar um novo projeto para o sistema de transporte público. Após os estudos, ações devem ser tomadas.
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JC
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