Até nova licitação, Transitar é responsável pela manutenção dos ônibus elétricos

A nova licitação do transporte público de Cascavel pode ser impugnada, porque empresas entram com pedido após encontrar erros no edital. A licitação vem se arrastando desde o ano passado e agora três empresas entraram com pedidos de informações, esclarecimentos e, automaticamente, o pedido de impugnação.

• Empresas entram com pedido de impugnação da nova licitação do transporte público de Cascavel

Até que seja feita a nova licitação, a Transitar tem a responsabilidade das manutenções dos ônibus. Cerca de R$ 1,5 milhão estão à disposição da autarquia para as revisões dos 15 ônibus elétricos de Cascavel.

Os primeiros ônibus elétricos começaram a circular em agosto, e agora chegou o momento da primeira revisão dos veículos. Alguns já rodaram cerca 15 mil quilômetros. Como o contrato com as concessionárias Pioneira e Capital do Oeste é provisório, aguardando nova licitação, a responsabilidade destas manutenções é da autarquia de trânsito de Cascavel, conforme explicou Simoni Soares, que hoje é secretária de finanças, mas na época da elaboração do projeto de eletromobilidade, era presidente da autarquia.

Para isso, a empresa que representa a fabricante chinesa no Brasil fará a manutenção preventiva, que, como a revisão feita em um carro normal, é a cada 10 mil quilômetros. Por isso, o valor de quase R$ 1,5 milhão estará à disposição para a revisão.

Ao ser aprovada em um processo de licitação, a empresa garantiu o direito de comercializar os 15 veículos por aproximadamente R$ 43 milhões, e, segundo o coordenador do programa de eletromobilidade, o novo valor faz parte do pacote de serviços, caso seja necessária a troca de peças.

O contêiner de peças da própria fábrica deverá chegar à Cascavel no início de dezembro. Algumas estão na cidade, sob responsabilidade do mecânico da empresa, que reside em Cascavel e fará a manutenção preventiva. Nestes mais de três meses de operação, três ônibus elétricos se envolveram no acidente, mas os reparos já foram feitos por uma das concessionárias que exploram o serviço do transporte coletivo.

Mas não foram só os ônibus que tiveram problemas, o eletroterminal está com um carregador a menos desde o dia 16 de setembro, quando um deles foi derrubado por uma manobra errada de um motorista.

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JC