Trânsito

Burocracia e indenizações emperram duplicação da Rodovia das Cataratas

A indefinição sobre o pagamento das indenizações vem desde outubro de 2022


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Sem a liberação dos terrenos na região, a duplicação da Rodovia das Cataratas não avança no trecho. O espaço é necessário para a construção das alças de acesso do novo trevo para o aeroporto.

Até agora, havia uma discussão sobre a responsabilidade do pagamento das indenizações destes terrenos. Agora a prefeitura de Foz do Iguaçu revogou o decreto que definia estas áreas como utilidade pública.

Segundo a assessoria da prefeitura, a revogação aconteceu porque o DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, publicou uma portaria em dezembro do ano passado assumindo a responsabilidade pelo processo de indenização, eliminando a necessidade do município manter a utilidade pública destes terrenos.

A indefinição sobre o pagamento das indenizações vem desde outubro de 2022. Até o momento, não houve indenização paga.

As obras de duplicação da rodovia também estão em ritmo lento, poucas máquinas e um número reduzido de funcionários estão no percurso de cerca de 9 quilômetros, mas o serviço não rende. O DER Paraná, chegou a notificar o consórcio responsável ameaçando impor uma multa por conta do atraso.

O consórcio está pedindo um aditivo para prosseguir com o serviço, alegando que houve mudança no projeto original. O custo inicial da duplicação foi orçado em cerca de R$ 130 milhões, recurso já repassado pela Itaipu Binacional.

Confira mais detalhes no vídeo:


JC

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