Depois de 23 rebeliões, que aconteceram no sistema prisional do estado desde dezembro do ano passado, o governo resolveu endurecer as ações para acabar com esses movimentos. Através de uma resolução do executivo, com o número 560, de 2014, a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, a Seju, começa a negar aos presos rebelados pedidos como o de transferências de uma unidade para outra. O ?pacotão penitenciário?, como é chamado pelo governo, quer acabar com os motins e, para isso, não deve mais negociar com presos amotinados.
Outro problema, que segundo a secretaria tem influenciado a prática das rebeliões, é o uso de celulares pelos detentos dentro das unidades. Só nesse ano, 4.647 aparelhos foram apreendidos com os presos, o que facilitou a comunicação e a organização desses motins. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, as medidas adotadas pelo executivo, devem dificultar o trabalho da categoria.
Segundo o sindicato, entre as ações anunciadas pelo governo, a mudança na escala dos agentes penitenciários é a medida que trará maior prejuízo para a classe.
Jornal Catve 2ª edição
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