A pauta era sobre a estrutura da escola em Jangada Taborda, mas no fim das contas a precariedade do transporte escolar roubou a cena. Foi conversando com os alunos que as irregularidades vieram a tona, a primeira, uma Kombi havia sido quebrada, no lugar uma Caminhonete imprópria e sem licença para o transporte escolar foi utilizada para o serviço.
A segunda irregularidade, o agravante, um aluno sendo transportado na caçamba do veículo, sem segurança nenhuma.
Depois, um ônibus no pátio da escola que estava com o selo de vistoria vencido e danificado pelo tempo. No mesmo dia da denuncia, um fiscal da Prefeitura esteve no local para conferir a situação.
A lista de irregularidades do ônibus apresentava que o veículo estava sem sinaleiras, sem luz de ré, sem luz de freio, sem pisca alerta, sem estepe, sem chave de roda, sem triângulo, sem macaco, sem limpador de parabrisa, sem água no reservatório para limpar o para-brisa, sem luz de placa e sem o certificado de registro de licenciamento do veículo. Resumindo, o ônibus é de 1993, tem 20 anos e não poderia estar rodando.
Para o transporte escolar o veículo deve ter no máximo dez anos.
A resposta foi simples e direta, a empresa demitiu um dos motoristas alegando que o funcionário pegou o ônibus precário sem autorização e um dos detalhes que chama atenção nesta história é que a demissão foi sem justa causa.
Mas este não é o desfecho, o nome que conta na rescisão é de Thiago Zanata, porém, não corresponde a nenhum dos motoristas de Jangada Taborda. Thiago, segundo o Sindicato da Categoria, era motorista de Rio do Salto e diante da nova denuncia, o secretário de educação informou que irá pedir mais explicações e o que não ficou claro é o motivo da suposta demissão, uma vez que os ônibus ficam no interior e são entregues aos motoristas pela empresa.
Jornal da Catve
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