O Nucrisa, Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde concedeu coletiva a imprensa na tarde desta quarta-feira (20) para esclarecer a prisão da médica chefe da UTI do Hospital Evangélico, Virginia Soares de Souza.
Ela foi presa ontem (19) após uma investigação da Polícia Civil que colocam Virginia como suspeita de causar a morte de pacientes internados no hospital. O delegado de defesa, Elias Mattar Assad, acompanhou a coletiva.
Segundo a polícia as investigações começaram a mais ou menos um ano atrás após denúncias na Ouvidoria Geral do Estado, que foram encaminhadas ao Ministério Público.
A pedido da delegada responsável pela prisão da médica o processo corre em segredo de Justiça e por esse motivo, poucas informações podem ser divulgadas.
A acusação a que responde Virginia é por antecipação de óbitos na UTI da instituição, o que caracterizaria o crime de homicídio.
De acordo com a polícia todos os óbitos na UTI do hospital, enquanto a médica era chefe, serão investigados. Há a possibilidade, inclusive, da exumação de corpos.
Ontem, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e a prisão de Virginia no Hospital. O inquérito tem 30 dias para ser concluído podendo ser prorrogado.
Redação catve.tv/Curitiba
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