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Doze dias após a leitura e aprovação do relatório da CPI do Abuso Sexual, a Prefeitura de Cascavel e o Ministério Público ainda não receberam o resultado do trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que durou 134 dias. O Legislativo ainda está organizando a extensa documentação constituída na CPI.
"Agora está sendo feita a cópia e a digitalização desses arquivos", disse o Diretor Legislativo Rafael Lenon Ximim.
Foram 43 depoimentos à CPI, que no relatório final apresentou sugestões para que os processos administrativos sejam mais céleres, com apontamentos sobre os motivos de tanta demora. A expectativa é que, no meio da semana, os órgãos recebam tudo que foi produzido pela CPI.
Na última sexta-feira (28), pais pediram explicações sobre o não envio do documento aos órgãos competentes. A CPI foi instaurada após a denúncia de omissão do município no caso do agente de apoio condenado pela Justiça a 30 anos de prisão, pelo abuso de um aluno do Cmei do bairro Interlagos, em 2019, quando o menino tinha apenas três anos. Durante as investigações, o servidor não foi afastado do convívio escolar e só foi exonerado após a condenação, cinco anos depois do abuso.
SESSÃO DA CÂMARA DE VEREADORES
Na sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira (1º), foi aprovado um projeto de lei sobre as prioridades das matrículas escolares.
O projeto pede que os filhos de mulheres vítimas de violência doméstica tenham prioridade na matrícula.
"Basta a mãe apresentar o Boletim de Ocorrência para que ela consiga prioridade na vaga mais próxima de onde ela se mudou", disse o vereador Everton Guimarães.
Além disso, o Sindicato dos Servidores de Cascavel também acompanhou a leitura sobre projeto que prevê aumento no vale-alimentação.
Confira os detalhes no vídeo acima.
Reportagem Deivid Souza | CATVE
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