Imagem: Corpo de Bombeiros
O incêndio que atingiu a Subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, provocou apagão em diversas regiões do país na madrugada desta terça-feira (14). Segundo a Aspirante-a-Oficial Aline Pacheco Aguirre, do Corpo de Bombeiros, o fogo já queimava há cerca de duas horas antes da chegada da equipe, conforme relato ao Catve.com.
De acordo com a militar, a equipe do Corpo de Bombeiros de Campo Largo, composta por quatro militares do ABTR e pela Oficial de Área do 7º BBM, foi acionada por volta das 2h14 pela central de operações (COBOM) para combater o incêndio. "Chegando ao local, havia um reator em chamas que, segundo informações dos técnicos da empresa presentes, estava queimando há aproximadamente duas horas", afirmou.
O combate direto ao fogo precisou ser interrompido em alguns momentos por questões de segurança, já que as linhas de transmissão próximas ao reator ainda estavam energizadas. "O calor irradiado pelo foco do incêndio danificou algumas estruturas das linhas de transmissão, que estavam imediatamente à frente. Essas barras estavam produzindo faíscas", explicou Aline.
Foto Copel/ Subestação de Bateias, em Campo Largo
O incêndio provocou ainda o derramamento do óleo do reator, gerando pequenos focos de fogo que foram rapidamente controlados. A compartimentação entre os reatores impediu que o fogo se espalhasse, mantendo o cenário mais contido.
Segundo os técnicos da subestação, havia aproximadamente 80 mil litros de óleo isolante no reator. O fornecimento de energia só pôde ser desligado totalmente por volta das 3h56, permitindo que os bombeiros iniciassem o combate de forma mais segura. Para resfriamento e extinção das chamas, foram utilizados 4.500 litros de água e 140 litros de Líquido Gerador de Espuma (LGE).
Após o combate e o rescaldo, os técnicos foram orientados a manter monitoramento e isolamento da área devido à alta temperatura do tanque e à presença de fumaça resultante da queima residual do combustível.
Sobre as causas do incêndio, Pacheco informou que "os motivos não estavam claros no momento da ocorrência. Os técnicos da empresa também não relataram nenhuma origem definida. Acredito que essas informações ainda estão sendo apuradas e dependem de perícia".
Imagens: Corpo de Bombeiros
Igor Vieira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com
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