É possível ver de longe a estrutura montada no Aterro Sanitário de Cascavel. São cinco mil placas que captam a luz do sol para transformá-la em energia elétrica, por meio de um efeito chamado fotovoltaico. Os painéis, geralmente feitos de silício, produzem energia limpa e renovável.
O projeto inicial previa o uso dessa energia para abastecer o eletroterminal e os 15 ônibus elétricos adquiridos pelo município para o transporte público. No entanto, os cálculos foram refeitos. De acordo com o responsável pelo Aterro Sanitário, Elmo Rowe Junior, a economia seria maior destinando a energia gerada para outras unidades do poder público.
"A opção foi a compensação, por conta do valor envolvido nessas 148 unidades", explicou Elmo.
A usina conta com placas de 660 watts, estruturas com 10 inversores, uma central de distribuição e a rede que leva a energia produzida até uma subestação da Copel.
Segundo Elmo, o investimento foi de R$ 16 milhões. A produção média mensal tem sido de 300 mil quilowatts-hora, e, em nove meses de funcionamento, a usina já gerou uma economia aproximada de R$ 1,7 milhão.
Atualmente, a usina abastece 148 unidades consumidoras do município de Cascavel. Cerca de seis secretarias participa
Reportagem por Caio Vasques | Jornal da Catve
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