Equipamento para avaliação de árvores é pouco usado em Cascavel

O tomógrafo, equipamento que consegue avaliar se uma árvore tem risco de queda, não é usado em todas as análises feitas pelo município em Cascavel.

O tomógrafo auxilia no cadastramento e monitoramento das espécies. Mas, principalmente, avalia a qualidade das árvores da cidade. O equipamento alemão foi comprado em 2023 e custou R$ 152 mil. Ele emite impulsos sonoros para mapear a saúde das árvores.

Ele seria uma ferramenta importante para prevenir situações como a da árvore que caiu em cima de um veículo em Cascavel, por exemplo.

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E também, para prevenir situações que causam grandes estragos, como a da Jacarandá, que caiu na rua Minas Gerais, acertando vários carros. Por pouco, pessoas não foram atingidas.

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Em Cascavel, todos os meses são realizadas cerca de 70 vistorias técnicas para a poda ou a derrubada de árvores. Mas o tomógrafo não é aplicado em todas.

Menos da metade das solicitações são aprovadas. Desde que foi comprado até outubro de 2024, o equipamento havia analisado em torno de 12 árvores.

Questionamos o município sobre o número de atendimentos realizados em Cascavel nos últimos meses, utilizando o equipamento.

Em nota, a Secretaria de Meio Ambiente informou que o equipamento é utilizado pelos técnicos quando há necessidade de uma avaliação mais profunda e assertiva da saúde das árvores, mas que é um exame complementar, solicitado caso haja indícios de risco ou fragilidade que não podem ser identificados apenas pela análise visual.

No texto ainda consta que a secretaria não dispõe de números consolidados sobre a quantidade de análises já realizadas, pois os laudos técnicos não são categorizados especificamente por tipo de avaliação (como o uso do tomógrafo).

Mas, que já adotou um novo processo interno de registro das evidências técnicas, o que permitirá, em breve, apresentar dados mais detalhados.

Confira os detalhes no vídeo acima.

Reportagem Patrícia Cabral | CATVE