Trabalhador ficou ferido na manhã desta quarta-feira (23), no Centro de Cascavel.
O incidente aconteceu em uma obra na rua São Paulo, quando o trabalhador se enroscou em uma máquina.
Ele teve machucados no peito e no braço, socorristas do Samu o encaminharam para a UPA Tancredo Neves.
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A greve dos trabalhadores dos Correios no Paraná entrou nesta quarta-feira (23) no oitavo dia e segue sem previsão de término. A paralisação começou no dia 15 de julho, de forma localizada, em Centros de Distribuição Domiciliária (CDDs) de cidades como Cascavel, Ponta Grossa, Pato Branco e Fazenda Rio Grande, e se tornou estadual na última terça-feira (22).
Com os serviços paralisados, moradores já enfrentam atrasos na entrega de correspondências e encomendas, inclusive de documentos importantes como carnês de tributos municipais. Por conta disso, a Prefeitura de Cascavel decidiu prorrogar o prazo para pagamento da Taxa de Verificação de Regular Funcionamento, Taxa de Vigilância Sanitária e ISSQN Fixo.
Contribuintes que optarem pela cota única terão até o dia 31 de julho para quitar os valores com 5% de desconto — o prazo anterior vencia na segunda-feira (21). A medida tem como objetivo evitar transtornos para quem ainda não recebeu os boletos físicos em casa e garantir mais tempo para o pagamento.
Segundo Diego Henrique da Silva, diretor do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR), o motivo da greve é a insatisfação com o projeto piloto chamado "Entrega Unificada", que concentra todas as tarefas de entrega em um único carteiro. Antes, havia divisão entre equipes responsáveis por diferentes tipos de objetos — cartas, pacotes e encomendas maiores. Com o novo modelo, os profissionais relatam sobrecarga, atrasos e necessidade de passar mais de uma vez pela mesma rua.
Uma reunião de negociação estava prevista com o superintendente estadual dos Correios em Ponta Grossa, mas o encontro não aconteceu porque o gestor não compareceu. Uma nova tentativa de diálogo deve ocorrer nesta quarta, no Ministério Público do Trabalho, em Curitiba.
O sindicato alerta que, se não houver avanços, a mobilização pode se expandir para outros estados, já que o novo sistema começou a ser testado fora do Paraná.
Gabi Lira | Catve.com
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