O incêndio no aterro sanitário de Toledo, que durou 16 dias, foi finalmente controlado. Uma reunião sobre o tema foi realizada nesta terça-feira (15) no Instituto Água e Terra (IAT), com a presença de representantes do Ministério Público, do município, incluindo o prefeito Mário Costenaro, e do chefe do IAT em Toledo, José Volnei Bisognin.
Durante o encontro, foram discutidos problemas relacionados ao funcionamento do aterro, como a suspensão da coleta de volumosos, o incêndio prolongado e a vida útil da área. Nenhum dos participantes quis comentar o resultado da reunião.
Pela manhã, a reportagem acompanhou o trabalho de resfriamento na área onde o fogo começou, que entrou na fase final. De acordo com as autoridades, o incêndio pode ter sido provocado por um tronco de árvore, e cerca de 400 toneladas de resíduos volumosos foram resfriados com o uso de aproximadamente 7 milhões de litros de água.
O Instituto Água e Terra afirmou que a situação representa risco à saúde pública e à qualidade do ar, o que caracteriza crime ambiental e pode resultar em notificação ao município.
"Essa fumaça está sendo dispersa, e o clima agrava a situação. Desde o início de julho não chove, o que contribui para o problema", explicou José Volnei Bisognin.
A coleta de volumosos segue suspensa em Toledo. A orientação é para que os moradores mantenham o material dentro dos terrenos para evitar penalidades.
Confira detalhes no vídeo acima.
Reportagem de Wagner Lima | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA