É preciso estar sempre atento para não cair no golpe de uma cédula falsa. A comerciante Maísa Risse, que tem uma lanchonete na região central de Cascavel e atua no setor há cinco anos, foi enganada por duas mulheres que pagaram a conta com uma nota de R$ 200 falsificada.
Imagens de uma câmera de segurança registraram a ação. As golpistas pediram sorvete e, na hora do pagamento entregaram a cédula falsa.
"Eu atendi, servi o sorvete e, na hora de pagar, elas me deram a nota. No momento, não percebi nada de estranho. Só fui identificar depois. Elas consumiram R$ 32 e eu ainda devolvi cerca de R$ 168 de troco. Mais o que consumiram, mais a nota falsa...", contou Maísa.
As autoridades reforçam a importância de conferir os elementos de segurança das notas da segunda família do real, como a marca d'água, o número escondido e a faixa holográfica nas cédulas de R$ 50 e R$ 100. Nas notas de R$ 10 e R$ 20, o número muda de cor. Também é necessário sentir o relevo das impressões.
A nota de R$ 200, por sua vez, traz a legenda "República Federativa do Brasil" na frente, e "Banco Central do Brasil" no verso, além das assinaturas do ministro da Economia e do presidente do Banco Central, dupla numeração de série no verso e papel fiduciário feito com fibras de algodão, mais firme e áspero que o papel comum.
Maísa relatou que até desconfiou da atitude das mulheres, mas não suspeitou da autenticidade da cédula naquele momento.
"Cheguei a desconfiar, mas não do dinheiro. Só depois, comentando com meu marido, percebi. Falei que tinha trocado uma nota de R$ 200 e ele, ao pegar, já achou estranho. Fomos confirmar com outros comerciantes e percebemos que era realmente falsa."
Quem suspeitar de uma nota falsa pode recusá-la e orientar o portador a procurar uma agência bancária. A falsificação é crime, com pena de 3 a 12 anos de prisão. Já quem tenta repassar uma nota falsa sabendo da sua origem pode ser condenado a até dois anos de detenção.
"Foi um descuido que causou um prejuízo. Vou registrar boletim de ocorrência e quero alertar outros comerciantes, porque provavelmente elas não falsificaram apenas uma nota. Pode haver outras circulando", finalizou a comerciante.
Confira detalhes no vídeo acima:
Reportagem de Caio Vasques | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA